sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ficar a toa....

Olá! Hoje com essa chuvinha me vem ao pensamento aquele bolinho frito que minha mãe fazia servido com um cafezinho preto. Meu Deus! Que saudade! Para uma tarde fria e chuvosa é tudo que eu queria. Logo após fazer um fogo e ficar curtindo o tempo e o frio.


Bolinho Frito de Leite Condensado com Canela

Ingredientes

  • Uma lata de leite condensado
  • Três ovos
  • Farinnha de trigo
  • Óleo
  • Canela

Modo de Preparo da Receita

Com a ajuda de uma batedeira bata os ovos, misture no leite condensado, polvilhe a farinha de trigo ate ficar uma massa consistente e firme, mas não dura. Leve para fritar em uma gordura não muito quente. Se necessário, desligue a panela e espere para recomeçar a fritar para que o bolo fique mais mole por dentro. Polvilhe no açúcar refinado com canela em pó e pode servir ainda morno. Caso queira guardar uma boa quantidade, deixe ele pré frito e depois frite novamente para servir ainda quentinho.



Tenham um belo fim de semana ...
 Anajá Schmitz




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Um lugar para o tempo...


Bom dia! Obrigada pelos carinhosos recadinhos. Me aguardem! Estarei visitando-os em breve. Gente! O que está acontecendo com o tempo? Não tenho conseguido tempo para nada, quando vejo a noite já está chegando e não fiz nada do planejado. Ou estou andando lenta demais ou o tempo se apressou. 


O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana


Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista. Nasceu em Alegrete e viveu sua vida em Porto Alegre, nos brindando com sua presença nos bares e nas ruas da capital gaúcha. Encontrei ele um dia caminhando em minha direção, fiquei admirando-o, com vontade de conversar mas não me veio nenhum assunto e com vergonha de falar bobagem, assisti ele passar por mim. Me olhou e sorriu, e eu sai feliz com aquele breve olhar.



Enquanto isso lagarteamos ao sol admirando essa linda sugestão para jardinagem.

Tenham um belo dia ...
 Anajá Schmitz


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Canjica salgada


Buenas! Hoje venho compartilhar uma receita muito popular na fronteira do Brasil com Uruguai, entre Rivera e Santana do Livramento. Nosso querido amigo Nelci Cordeiro, em nossas conversas matinais, relembra o tempo que viveu na fronteira. Esse homem é de uma riqueza cultural viva impressionante, ele conta sua vida, fala dos pratos típicos e também de suas saudades. Ele me falava outro dia da canjica salgada que ele comia na infância. Prato consumido principalmente pelos mais pobres da campanha (campanha, é assim que se chama na fronteira o local afastado da cidade, o campo propriamente dito). O milho era um grão muito comum na região e eles próprios faziam a canjica para seu consumo. Batiam o milho no pilão com água quente até tirar a pele. Depois cada família fazia a sua receita. Ele conta que muitas famílias comiam canjica cozida somente com sal e sebo/graxa. Pois a época era de muita pobreza naquela região. A população era formada de estancieiros criadores de gado e ovelha. Pedi a ele que quando fizesse o prato me desse uma prova. Aqui está a deliciosa canjica salgada.

Canjica salgada

01 kg de canjica;
400 gramas de carne picada, graúdo;
200 gramas de linguiça defumada;
50 gramas de bacon;
01 cebola;
02 tomates;
sal e temperos a gosto

Deixar a canjica de molho em água por 4 horas ou de um dia para o outro. Em uma panela frite o bacon, linguiça e a carne, logo após coloca a cebola e tomate, coloque a canjica e os temperos e água mexa para não grudar no fundo. Assim que estiver macio o grão está pronto. Aqui mostro a panela quase vazia, esqueci de fotografar antes. Uma refeição muito gostosa e nutritiva, típica para o inverno rigoroso do sul.










Essas musicas mostra um pouquinho do jeito fronteiriço, linguajar castelhano, uma mistura de português com espanhol, que conquista todo o Rio Grande do Sul.

"Videoclipe" Lá na Fronteira - César Oliveira e Rogério Melo



CÉSAR OLIVEIRA E ROGÉRIO MELO - Os Loco la da Fronteira



Letra da música

Não "afroxemo" nem os "lançante"
Pois "semo" loco de dá com um pau
"Cruzemo" a nado se o rio não dá vau
Neste mundo "véio" flor de cabuloso
E o "mala bruja" quando esconde o toso
Nós "esporiemo" bem no sangrador
Em rancho de china, se "campiemo" amor
"Entremo" sem sono e "garantimo" o poso

Em rancho de china, se "campiemo" amor
"Entremo" sem sono e "garantimo" o poso

"Semo" medonho no cabo da dança
"Gostemo" mesmo é de bochincho grosso
Que é pra sair tramando o pescoço
Ao trote largo nalguma rancheira
E bem "campante", levantando poeira
Coisa gaúcha, vício de campanha
"Limpemo" a goela num trago de canha
Pois "semo" loco de lá da fronteira

Refrão:
"Semo" bem loco...Loco de Bueno
Mas "temo" veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve, e "viremo" a cabeça
Por Deus, paysano...! Ninguém ataca(bis)

Nós "semo" loco lá da fronteira
De raça tranqüila, mas de pouca cincha!
E de vereda quando o lombo incha
Saiam de perto, que a xucreza é tanta
Cremo em "percanta" que seja "percanta"
"Apartemo" os "maula" pra outra invernada
E a nossa bebida mais sofisticada
É canha gelada, num "samba com fanta"

E a nossa bebida mais sofisticada
É canha gelada, num "samba com fanta"

Nós "semo" loco, mas não "semo" bobo
"Semo" parceiro de quem é parceiro
Nas horas brabas e no entrevero
Nunca "dexamo" um amigo solito
Pode ser feio... pode ser bonito
Mas é nosso jeito de levar a vida
Por ser de campo e por gostar da lida
É que volta e meia nós "preguemo" o grito.

Refrão:
"Semo" bem loco...Loco de Bueno
Mas "temo" veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve, e "viremo" a cabeça
Por Deus, paysano...! Ninguém ataca(bis)



Tenha um ótimo dia...
 Anajá Schmitz

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Café de Domingo...


Olá, Domingo é o dia da preguiça, de acordar mais tarde e também de reunir a família na churrascada. Como sempre me atraso de manhã para trabalhar, nunca tomo café da manhã. É nos finais de semana que capricho, faço pão e sento para apreciar a deliciosa refeição. Me comprometi com a Sandra do blog Reinventando de sempre tomar um café da manhã, hoje esqueci, quando vi estava chegando ao trabalho. Tenho que criar o hábito. 
Outra coisa boa do final de semana é ficar o dia inteiro de pijama, só troco de roupa quando chega visita. Tem coisa melhor do que ficar de pijama? Segundo Fabrício Carpinejar, é um horror encontrar a mulher naquele pijama enorme. Eu acho que ele estava me descrevendo quando falou isso. Compartilho a receita que minha mãe fazia nas tarde chuvosas.

Pão do  Marião
4 xícara de farinha;
2 colheres de fermento químico;
03colheres de açúcar;
1 colher de café de sal;
água morna até dar o ponto
coloco na maquina para sovar e retiro depois de estar bem sovado, reparto em duas partes,   uma recheio com geleia e  a outra com queijo e presunto, enrole e deixe crescer e asse.







Tenham uma ótima semana...
 Anajá Schmitz