quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Inspiração


Olá! Quanta coisa colocamos fora e poderia ter mil utilidade. Que encantador esse ancinho enferrujado, além de nostálgico ficou belíssimo como porta taça. Em tudo há beleza.

Old metal rake = wine glass display

Eu corri para fora do espaço neste círculo árvore - assim MWHP (Meu Marido maravilhoso Phil) teve a idéia de mover o tanque up - forma-se sobre a própria árvore!

Suporte de rolo extra.  Excelente para o banho do convidado se o armazenamento é apertado
Fonte

Tenha um ótimo dia...
 Anajá Schmitz


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Da terra nasceram gritos


Mataram meus infinitos, e me expulsaram dos campos 
da terra nasceram gritos e dos gritos brotaram cantos



Esta composição retrata uma época de nossa história. O êxodo rural. Jovens a procura de uma vida melhor abandonaram os campos e foram para cidades, deixando seus pais sólitos no campo. Hoje em dia, jovens querem terra para plantar, mas foram vendidas para grandes latifundiários e esta terra pegou preço, sendo impossível a compra, restando ao homem rural aluguel da terra que um dia já foi sua.  
Da terra nasceram gritos  
Cenair Maicá



Casas de Punta Uruguai





San José Inacio

Tenha um ótimo dia...
 Anajá Schmitz

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Chuvarada


Olá, o dia segue chuvoso e frio. E eu sentindo falta do aconchego da casa. Uma pena ter que trabalhar no frio e na chuva. Só me resta mirar os campos alagados ouvindo a musica de José Claudio Machado. 

backyard fire pit. gravel around and framed with adirondak chairs
Country kitchen

Wood Stove.

Milonga abaixo de mau tempo

Coisa esquisita, a gadaria toda
Penando a dor do mango com o focinho n'água
O campo alagado nos obriga à reza
No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas
O olhar triste do gado, atravessando o rio
A baba dos cansados afogando a volta
A manha de quem berra no capão do mato
E o brado de quem cerca repontando a tropa
Agarra amigo o laço, enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirréis
E a bóia que se come, retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser
Amada...
Me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha,
Que o porco tá gordo,
Que o baio anda solto
E que toda cuscada lá em casa comeu...
Coisa mais sem sorte esta peste medonha
Curando os mais bichados, deu febre no gado
Não fosse a chuvarada se metendo a besta
Traria mil cabeças com a bênção do pago
Dei falta da santinha limpando os peçuelos
E do terço de tentos, nas preces sinuelas
Logo em seguidinha é semana santa
Vou cego pra barranca, e só depois vou vê-la
Agarra amigo o laço, enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirréis
E a bóia que se come, retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser
Amada...
Me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha,
Que o porco tá gordo,
Que o baio anda solto
E que toda cuscada lá em casa comeu...
Amada...



Tenha um ótimo início de semana...
 Anajá Schmitz