Continuando, o serviço que mais gostei foi o de lavrar a bois, em virtude de ter horário para começar e terminar o dia, e folga aos domingos. Os demais serviços era direto sem folga. Costumo dizer que aquela temporada nos alemães foi serviço escravo mesmo, pois descontavam, a comida alguma rapadura, os cigarros e não se via a cor do dinheiro nunca, alguns dias de férias com uns minguados trocos. Costumo dizer que aquele tempo foi o pagamento de uma dívida espiritual de outras vidas, pois não consegui nem anexar esse tempo para aposentadoria porque a granja havia sido transformada em cooperativa e faliu, ninguém sabendo do paradeiro dos documentos contábeis. Como geralmente só se folgava quando chovia fiquei com os efeitos dos reflexos condicionados, cada vez que chovia eu me alegrava. Mesmo depois de estar em Porto Alegre ainda costumava me alegrar nos dias de chuva.
Na próxima sexta-feira, segue mais recordações de um doble chapa.
Escrito por Nelcy Cordeiro
Que vida tan dura!
ResponderExcluirUnos recuerdos imborrables!
Gracias por compartir!
Besos de las dos y buen finde
encantador sempre.
ResponderExcluirbeijocas,sejamos gentil.
belo fim de semana.
DEUS ABENÇOE A GRANDE FAMILIA.
SAUDADE AMAMOS VOCES.
Oi Anajá, é a Vi, é muito comum as pessoas que trabalham no campo serem contratados para um trabalho "escravo", lamentável que isso aconteça ainda hoje.
ResponderExcluirO galpão ficou lindo.
Beijos,Vi
Oi Anajá, gosto muito das memórias de Nelcy, de capítulo em capítulo, vamos conhecendo sua história e entendendo como se formam homens de garra, de luta, verdadeiros campeões da vida. Ele não lamenta o que viveu, apenas relata como se formou e isso é o que o torna herói. Agradeço por compartilhar, desejo um excelente final de semana, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Provavelmente nem está a escrever um décimo do que passou, mas com certeza foi nesse percurso todo que se sedimentou a maneira de ser e de ver do Sr. Nelcy.
ResponderExcluirBeijos e 1 bom fim de semana.
Anajá querida,
ResponderExcluirCoitado,além do trabalho escravo,descontavam a comida e etc...terrível!!!
Um maravilhoso fim de semana,fique com Deus.
Beijokas
É a vida era bem mais díficil, amo os relatos dele.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirBom tudo para nós.
O que trazemos na memória, da velha infância ?
Também, não sei.
Portanto estou cá, para desejar um dia agradável, refletindo que, a maior obra do Criador, é você.
Um abraço.
Siempre interesantes las memorias de Nelcy, sus vivos recuerdos
ResponderExcluirTe dejo mi abrazo, Anajà, y que tengas una feliz semana :)
passei para lhe desejar um fliz domingo e mais uma vez agradecer pelas suas receitas com historia todas elas mt bonitas mt obrigada mais uma vez minha querida amiga um grande beijao desta sua nova amiga tudo de bom
ResponderExcluirkkkkk ei moça! kkkkkk O melhor desse Doble Chapa foi o Nelcy Cordeiro reconhecer que ele estava pagando dívidas de encarnações passadas, oi que bom! kkkkkkkkk
ResponderExcluirPode ter sido sim e por que não? kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito 100000...
O Sibarita
E eu aqui estarei para continuar a ler.
ResponderExcluirBoa semana
Caraca, reflexo condicionado foi demais! rs
ResponderExcluirÉ engraçado, visto de fora, distante. Mas é assim que muitos trabalhadores brasileiros se encontram.
A beleza d'alma, está em debitar o trabalho quase escravo na conta espiritual. É bem isso!
bjs
Amigos!
ResponderExcluirTudo começou com a Anajá me pedindo para tirar uma fotos ´da campanha durante minhas férias e escrever alguma coisa sobre a vida no campo para este Blogs. Comecei falando que minha mão era uma castelhana de Minas de Corrales -Uruguay e quando vi já tinha escrito 55 folhas de papel A4 sem espaço em branco. Inicialmente pensei dar o nome de "O CASTELHANO" meu apelido quando voltei para o Brasil já que lá eu era chamado de "EL BRASILERO". Depois optei pela giria "DOBLE CHAPA" como são chamados os que tem um dos pais uruguaios. Minha companheira há 46 anos, era filha de um Uruguaio.
Com relação as narrativas pensei, se ninguém ler não tem importância, terá valido a pena recordar. Como disse o poeta recordar é viver.