O EXÍLIO
Três irmãs de minha mãe moravam no URUGUAI, a que morava em Montevidéu capital, era minha madrinha, sempre insistia com minha mãe para que eu fosse morar com ela e estudar,. Minha mãe relutava, mas como era tanta a insistência ela permitiu, afinal era sua terra natal e eu ia estudar lá e aprender o idioma. Lembro que no dia da partida meu pai ficou chorando. E lá fui eu de ônibus até Livramento onde pousamos. Custei a dormir nunca tinha ouvido milhares de cães a latirem ao mesmo tempo. Acordei de madrugada ouvindo o canto de milhares de galos. Nas cidades do interior, quase todos moradores eram camponeses que tinham vindo morar na cidade e mantinham o hábito de criar galinhas. Eu achava tudo muito estranho, não conhecia cidade alguma. Partimos de RIVERA no URUGUAI de trem até MONTEVIDÉU. Um dia inteiro de Maria Fumaça, também nunca tinha viajado na cuja. Fiquei maravilhado vendo os campos do Uruguai, imensas pradarias, rebanhos de gado do mesmo pelo, de vacas holandesas. Desci na estação da capital um pavilhão gigantesco de ferro e telhado de vidro, como se fosse uma galinha transportada em um saco e solta entornando-se o saco. Mais agitado do que caturrita em mudança. Ali comecei uma jornada de quatro anos. Fui matriculado no colégio, nos primeiros dias todos vinham me olhar como se eu fosse um filhote de uma espécie rara em extinção. Afinal havia um (brasilerito nel colêgio). Mas com uma mente infantil zerada, aprendi o idioma em um ano e até com sotaque dos Castilhos. Mas o apelido ficou (El brasilero) por ironia, ao retornar ao Brasil ganhei o apelido de Castelhano, pois voltei falando espanhol, até hoje vez por outra se lembram de me chamar assim.
Na próxima sexta-feira, segue mais recordações de um doble chapa.
Escrito por Nelcy Cordeiro
É bom recordarmos!
ResponderExcluirAvivamos nossa memória e sorrimos...ou choramos...com as lembranças!!!
Bj amigo
Recordar é trazer o pasado para perto da gente...querida,feliz final de semana,beijinhos
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirObrigada por trazer estes textos maravilhosos.
Bom fim de semana.
Um beijinho
Beatriz
Ótimas recordações!
ResponderExcluirBeijos Anajá, bom final de semana.
Há, como é bom recordar tempos assim... também gosto.
ResponderExcluirAcredito que quando recordamos voltamos no tempo e as vezes chegamos a sentir o cheiro... kkkkk.
Estarei ansiosa para ler mais.
Amo estar aqui com vc.
Beijos querida!!
Mais um maravilhoso capítulo deste relato histórico.
ResponderExcluirBeijinhos.
Oi querida, gostei muito do post, muito bom!
ResponderExcluirBeijos e tenha uma ótima semana!
anaja querida11 .. BUENO RECORDAR tiempos asi ,,muchas añoramzas.que tenga un lindo fin de semana
ResponderExcluirbeso
Oie!
ResponderExcluirPost bem bacana...
Muito bom recordar esse tempos...
Fique com Deus...
Beijokaaaassss...
Anajá querida,
ResponderExcluirÓtimas recordações!Como dizia a minha avó,tempos bons que não
voltam mais.Uma maravilhosa semana,fique com Deus.
Beijos
As lembranças fazem parte da nossa história, beijo Lisette,
ResponderExcluirOi Anajá, através das memórias de Nelcy Cordeiro, podemos entender as oportunidades que alguns camponeses tiveram de estudar e aprender outro idioma, é fascinante conhecer. Agradeço, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Oiiii
ResponderExcluirque texto legal... adorei a leitura!!
bjinho
www.enquanto-isso.com
Olá!
ResponderExcluirPassei para ler e deixar
Saudações Poéticas!
Boa semana, Anajá.
ResponderExcluirCom muitas memórias a acompanhar