O POR DO SOL
As galinhas ficavam naquele alvoroço disputando o melhor lugar nos puleiros ao entardecer. Estes eram ao relento, pois nossos pais criavam assim desta maneira acreditando que elas pegariam menos pestes. Algumas dormiam empoleiradas nos galhos de laranjeiras e limoeiro.Era tarefa de minhas irmãs abastecer os lampiões de querosene para a noite que se avizinhava. A gurizada lavar os pés na gamela enorme de cortiça para calçar as alpargatas e ir para a cama com os pés limpos. Ao longe por detrás de uma coxilha, na estância do João Garagori apareciam as pontas do eucaliptal e a torre de um tal de cata-vento, um aerogerador de energia que podia ser de 6 ou 12 volts. Armazenava energia nas baterias que iriam abastecer a iluminação e ativar o rádio. Lá diziam que tinha a tal de luz elétrica. Eu não fazia a menor ideia do que fosse. Os pobres quando conseguiam uma lâmpada incandescente queimada faziam dela um candeeiro, furando a parte de cobre e colocando um pavio no interior. Enchia-se de querosene e fazia-se apoio com pés de arame. Alguém mais ignorante que eu, me disse que ouviu dizer que esfregando-se a rosca de cobre a lâmpada acendia, e eu dele a esfregar e nada.Finalmente um dia minha irmã mais velha casou e o marido muito esclarecido e habilidoso construiu uma torre de madeira e instalou um cata-vento que papai havia comprado. Gerava somente 6 volts possuía uma única bateria, para economiza-la fazia-se um furo na parede de tábua junto ao teto e ali colocava-se a lâmpada e assim iluminava 2 cômodos ao mesmo tempo. Acostumados com lampiões de querosene, era luz em exagero. Comparada coma iluminação dos candeeiros era um esbanjo de luz.
Na próxima sexta-feira, segue mais recordações de um doble chapa.
Oi querida, que saudades!
ResponderExcluirNossa que recita boa da postagem anterior.
Adoro ler seus textos amiga.
Beijos e bom fds
Cuando uno ha vivido tantos años tiene muchas historias que contar!
ResponderExcluirGracias por compartirlas!
Buen finde y muchos besos de las dos
Oi Anajá!
ResponderExcluirLendo esta história lembrei da minha infância, tínhamos um galinheiro e eu adorava andar por lá! recordações boas! beijos e bom fim de semana!
Oi Anajá!!
ResponderExcluirCom essa história parecia que eu estava presente.Eu sempre falo, tempos bons era tempos antigos, onde a era digital e tecnológica não tinha vez. As pessoas vivenciavam muito mais suas vidas.
Adorei!!
Super beijo,
Sah Errera
Blog Sabrina Errera
Fan Page: https://www.facebook.com/blogsabrinaerrera
Anajá querida,
ResponderExcluirImagina se hoje alguém aguentaria viver assim...minha mãe conta muitas historias parecidas
como estas,que trazem belas recordações,amei!Um ótimo final de semana,fique com Deus.
Grande beijo
Hola Anaja querida! Esas historias tienen mucha vida amiga , los tiempos de antes eran más vividos , ,,Que tenga un lindo fin de semana
ResponderExcluirBesos
Oi Anajá gosto das memórias, a gente vê que o que hoje é tão normal e natural, naquele tempo um catavento para gerar energia (pouca), era uma grande conquista. Quais serão nossas conquistas, não? Agradeço, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Adorei!
ResponderExcluirBeijos
http://blogdasanassss.blogspot.com.br/
Oie!
ResponderExcluirPost bem bacana...
Historias bem legais...
Fique com deus...
Beijokaaaassss...
Adorei!
ResponderExcluirUma otima semana para vc anjo!
Beijos
Viajo nas suas historias, lembro da minha infância!
ResponderExcluirSeu mimo segue essa semana! bela primavera! bjss
Segundo relato de tempos antigos, seguido, que leio hoje, Anajá.
ResponderExcluirUm em Portugal, este no Brasil
Boa semana!
Feliz lunes desde Costa Rica.
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