Sofri muito bulling, e agressões, os pais uruguaios ensinavam os filhos a bater e a brigar, um garoto numa rua estranha sempre era afrontado para a briga. No colégio me provocavam e sempre a culpa era minha, mesmo que não fosse, por isso minhas notas eram elogiadas sempre pelas maestras pelo conhecimento e censuradas no comportamento. Lembro que na passagem do 4º para o 5º ano letivo a professora estava indignada com os garotos uruguaios, pois eu, o brasileiro tido como de mau comportamento, tinha tirado a melhor nota dos garotos. Apesar disso ela reconheceu meu valor. O único boletim escolar que não extraviei foi o que ela colou uma mensagem para mim. Nestes termos:
“Nelcy, eres inteligente as uso de essa miente despierta e llegarás lejos”
Na próxima sexta-feira, segue mais recordações de um doble chapa.