Olá pessoal. Tudo bem? Hoje temos um pouquinho de conversa fiada, como dizia meu pai. Nunca fui apegada a dinheiro sempre sonhei fazer coisas e sempre acreditei que tudo era possível. Se vejo um sapato e gosto um dia volto no lugar e compro. O dinheiro parece que surge como mágica. Ou meu pensamento se materializa. Não sei o que acontece só sei que meu desejo quase sempre se realiza. E se não realizar certamente não era tão desejado. Mas voltamos ao assunto do sapato. Menina de pé grande sofre para conseguir sapato. Esse foi meu trauma de infância. Com cinco irmão, imagina se eles não zombavam de mim. Me tio para amainar a situação contava uma história dele e de um amigo. Eles foram servir no exército e por um tempo tiveram que sair de Solidão e ir morar na capital, Porto Alegre. Ele conta que Babudo o apelido de seu companheiro durante a viagem reclamava sem parar do sapato apertado. Que não ia consegui andar. Eles ficaram por 5 horas dentro do ônibus até chegar ao destino. Ao final da viagem quando estavam quase chegando tio Pedro viu que o Babudo tinha parado de reclamar quando olhou para os pés de seu amigo viu os dedão para fora do sapato. Ele não cortou as unhas e o sapato velho e apertado, foi fácil se rasgar com aqueles cascos grosso. Por que unha só tinha o nome. Coisas de minha querida Solidão.
Adoro comodas para guardar sapatos.
Até a próxima se Deus quiser...
Anajá Schmitz