Quando vamos para Solidão, esse belo cenário nos dá as boas vindas e também se despede de nós, nos deixando uma vontade louca de retornar o mais breve possível. Essas figueiras me trazem boas lembranças da infância. Todos finais de semana meu pai nos reunia e íamos para praia. E lá ia ele com a ninhada de cinco filhos. No caminho para a praia tinha uma figueira frondosa e sempre cheia de frutos. Para minha tristeza. Eu não gostava dos frutinhos, mas para meu pai era uma alegria nos levar para comer os figuinho. Parávamos a carroça de bois em baixo da figueira e era só levantar o braço e pegar os frutos. Ele ficava numa felicidade comendo aqueles frutos que nos cortava o coração dizer que nós não gostávamos. Então, nós comíamos para agradá-lo. O fruto era bem pequeninho doce demais e tinha um leite que travava a língua. Que fruto ruim. Não sei como ele gostava daquilo.
Quando olho para essa imagem me lembro dos apuros que passaram e ainda passam os agricultores, principalmente os lavoureiro de arroz. Eles não tem nenhum incentivo da parte do governo. E os que buscam ajuda como empréstimos bancários não aguentam as altas taxas de juros e acabam quebrando seu negócio.
Até a próxima se Deus quiser...