O desenho do galpão estava somente na imaginação do Alfredo. Ele contratou uma empreiteira para fazer a base de 7x10 metros e os construtores fizeram de 10x7 metros, ou seja, atravessada num espaço de 25x60 metros.
Como a planta era imaginaria, Alfredo tratou de alterar as configurações para não perder o material que os pedreiros tinham gasto na construção do piso. Ao final da construção da base de concreto procuramos outro que executasse a parte de carpintaria.
Depois da grande procura por um profissional conhecedor de construções de telhados, encontramos, mas tivemos que esperar 4 messes. Mas continuamos firmes em nossa meta de construir nosso sonhado galpão.
A madeira usada é toda ela proveniente de reflorestamento e
é tratada em autoclave na CONSERVE
MADEIRAS TRATADAS.
O trabalho foi se desenrolando com muita rapidez, pois não faltavam
ferramentas e material para a obra.
No telhado usamos a manta térmica da tégula que é dupla e
resiste bem ao atrito sofrido na construção, além de ajudar na prevenção de
vazamentos (goteiras) essa manta também ajuda no climatização do ambiente ..
Esse é nosso genro engenheiro Aderaldo. Ele torna nossas loucuras possíveis. Mas já está demarcando seu território. Bah! Assim vai sair caro essa construção. hahah
Nem bem acabou o telhado, Alfredo se pôs a construir sua desejada sacada. Essa parte estava presa em sua mente, ele trabalhou dia e noite até dar forma a seu desejo. Desde que conheci esse lindo rapaz, ele me falava que quando envelhecesse, iria construir um galpão com uma varanda para ficar sentado fumando palheiro e com uma espingarda na mão. Igual ao Urtigão do desenho animado. Ainda bem que ele não fuma e está em vigor alei do desarmamento.
Mesmo em construção não me aguentei, tive que plantar flores. A natureza abraçou a construção e de uma forma espetacular.
Até a próxima se Deus quiser...
Anajá Schmitz