quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Histórias de Solidão...

Desde que me conheço por gente, me lembro de Solidão. Quando acabava a colheita da cebola em dezembro, passávamos as festas de final de ano  e já nos aprontávamos para ir para praia. Essa preparação levava meses. Minha mãe fazia compotas de doces, chimias e o melhor de tudo o lombinho de porco na banha. Quando carneávamos um porco, era feito a banha e deixava uma sobra no panelão de ferro para fritar o lombinho. Depois de fritar bem, o lombinho era guardado numa lata cheia de banha. Ali se conservava por anos. Nas férias degustávamos dessa iguaria de luxo. O lombinho era fatiado em finas camada e colocado sobre o pão e um pouco da banha. Meu pai comia acompanhado de um copo de vinho. A nós crianças era deixado tomar uma vez no dia, um pouco de vinho misturado com água e açúcar. 
Hoje de malas prontas estamos partindo para Solidão, para passarmos o carnaval. Desejo lhes um ótimo feriado e que Deus proteja a todos. Até a volta.


















Aqui a natureza segue longe da destruição do homem. Na verdade um homem destrói enquanto toda a população sofre as consequências. Os predadores estão cercando nosso litoral e infelizmente estamos a merce desse processo. Por enquanto esse é o paraíso de Alfredo. 


Até a próxima se Deus quiser...

 Anajá Schmitz

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Um lixo que virou luxo


Olá! Enquanto o mundo gira e as loucura da vida acontecem, aqui no campo, os dias passam na maior calma, sem as maldades dos grandes centros e nem as grandes catástrofes da natureza. As tardes passam preguiçosa a espera de novidades. Outro dia quando estávamos passando por uma rua da cidade encontramos esses lindos banquinhos jogados a espera de alguém que lhe desse uma nova vida. Agora tenho uma concorrente para juntar coisas. Minha filha. Que logo perdeu a timidez e juntou os bancos. Levei para casa, pintei e coloquei um futon. Do lixo virou um luxo. Dei de presente para a casinha deles. Os noivos ficaram muito felizes.









Até a próxima se Deus quiser...

 Anajá Schmitz