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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Marcela


Passeando de carro outro dia, eu e Alfredo passamos por uma fazenda cheia de pés de Marcela. Lembrei que Adriana queria marcela. Coitado. Pulando cerca foi lá pegar. Voltou com as mãos sangrando. No meio das flores de Marcela tinha unha de gato. Que espinho dolorido. Ele só sentiu a dor. Que perigo! Imagine se fosse eu, ia pensar que era uma cobra. Morro de medo de cobras, é nas macegas que elas se escondem.

A Marcela está presente nas minhas decorações. Além de enfeitar, perfuma.






Até a próxima se Deus quiser...


 Anajá Schmitz



quarta-feira, 1 de abril de 2015

Semana santa, chá de marcela e muita história...

Olá queridos amigos e amigas. Hoje venho compartilhar nossa colheita de Marcela, eu chamo assim esse maravilhoso chá, que floresce todo ano na semana santa. Aqui em Solidão, temos a tradição de colher Macela/Marcela ao raiar do dia de sábado. Segundos os mais velhos, o chá vem abençoado e tem maior poder de cura. Antigamente em nossa casa, tudo era muito sagrado e respeitado. Na quinta-feira não se comia carne, somente peixe, pão e vinho. Esse jejum ia até sexta-feira. Meu pai, um viciado em churrasco, no sábado de Aleluia se acordava às quatro horas da manhã para carnear uma ovelha e fazer um delicioso churrasco. Mas voltamos aos dias santos, que era quinta e sexta. Nestes dias tudo era diferente. As imagens de santo era cobertas por panos brancos. Não se podia fazer arte e nenhuma brincadeira, também não apanhávamos da mamãe por que era dia santo. Nossos pais, falavam que não prestava desobedecer e criança respeita?  Nós cometíamos as mesmas artes dos dias comuns. Era os dias de maior bagunça e liberdade pra nós, mas na sábado a aleluia vinha de forma dolorosa. A cinta e o chinelo pegavam. Papai ainda brincava, perguntando como foi à aleluia. Nas reuniões familiares, esse é um tempo que relembramos com muita saudade.







Com esses ramos de marcela enfeitei a mesa do jantar de nossas bodas. Ao final do jantar os convidados levaram o chá para casa.





O buque de minhas bodas de perolas, também foi feito de marcela. Em breve mostrarei as fotos da cerimonia.

Até a próxima se Deus quiser...

 Anajá Schmitz

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Trocando as cores



Olá! Como estão queridos amigos? Aqui o tempo está passando muito rápido. Leio e releio os maravilhosos comentário e fico muito feliz de ter tantas pessoas querida e especias aqui em meu cantinho. Em breve estarei pedindo licença para lhes visitar. O frio me deixa mais lenta. Quero compartilhar uma das mais esperada época para mim. A colheita de marcela. Na semana santa sempre saímos para os campo a procura de marcela. Adoro fazer molhos e espalhar pela casa. Esse chá exala um perfume maravilhoso pela casa. Além de ser um ótimo chá digestivo. 





Mulher tem mania de ficar trocando cores. Resolvi fazer essa indiada e me arrependi. As poltronas estavam com o tecido velho e sujo. Comprei esse tecido floral azul, tempo atrás. Até que me decidi forrar as poltronas. Que azulão tão feio. Não sei se vou me acostumar.

Antes

Depois




Pintei o sofá de cana da índia. Agora só falta forrar as almofadas. A pessoa apanha mas não aprende, imagina comprei um tecido, azulzinho. 









Até a próxima se Deus quiser...
 Anajá Schmitz


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Marcela ou Macela?


A macela (Achyrocline satureioides) é uma erva da flora indiana também conhecida por macela-do-campo, macelinha, macela de travesseiro, carrapichinho-de-agulha, camomila nacional etc. Em algumas regiões, de maneira coloquial, é chamada de "marcela".

É um arbusto perene que atinge cerca de um metro de altura e que na região sul costuma florescer no mês de março. As flores são amarelas, com cerca de um centímetro de diâmetro, florescendo em pequenos cachos. As folhas são finas e de cor verde-claro, meio acinzentada, que se destaca do restante da vegetação do campo.

Na região do Brasil as flores da macela costumam ser usadas pela população como estofo de travesseiros para os bebês, por se acreditar que tenha efeitos calmantes.

As flores têm um aroma agradável e a infusão destas ou de suas folhas supostamente alivia dores de cabeça, cólicas e problemas estomacais.

Especificamente no  Rio Grande do Sul há a tradição de colheita da macela na Sexta-Feira Santa, antes do sol nascer; pois acredita-se que a colheita nesse dia traga mais eficiência ao chá das flores.

No Nordeste elas florescem em setembro e geralmente são indicadoras de solos acidificados e degradados.

Na cosmética, a macela também atua como um bom clareador natural para os cabelos de tons castanho claro à louro, ainda que seja bem menos conhecida para essa finalidade que a camomila, a macela é o principal componente ativo de alguns xampus para cabelos claros.

Aqui em casa usamos como decoração, além de exalar um agradável perfume no ambiente.



DICAS:

- Chá quente de macela, diluído em uma gemada, é um potente remédio para curar ou aliviar tosses espasmódicas ou catarrais, promovendo a expectoração e expulsando o muco catarral.

- Chá quente ou frio para dor de cabeça ou estomacal, deixar por cinco minutos em infusão 4 ou 5 florzinhas de macela.

- Fazer o infuso de macela e aplicar em compressa de 3 a 4 vezes ao dia para combater a conjuntivite ou outras inflamações dos olhos.

- Usar dentro do travesseiro as flores da planta para aliviar estresse e ansiedades.






Tenham um ótimo fim de semana...

 Anajá Schmitz