Hoje, em nossa loja, recebemos um cliente que alegrou nosso dia. Sr Porch. Falar dos tempos passado é muito bom. Essa nostalgia nos alegra a alma e enriquece nossa vida. Ele nasceu e cresceu no interior. E como as histórias de quem cresceu no campo são parecidas!
Lembrei de uma certa feita, minha família tinha uma roça de cebola para colher e estava para chover, os vizinhos viram que o tempo estava virando e vieram todos ajudar a colher para nós não perdermos a colheita. Pois a cebola não pode molhar a rama, tem que estar seca e maleável para fazer a réstia e logo após armazenar no galpão, em varal. Assim eram antigamente, todos se ajudavam. Pais que tinham filhas bonitas, na colheita, os rapazes iam lá ser solidários. Trabalhavam, mas de olho nas gurias.
Uma vez um vizinho nosso arrendou terras para meu pai plantar feijão e milho, na colheita lembro que o arrendatário foi junto com sua família ajudar na colheita. Nós arrancávamos os pés de feijão e colocávamos em cima de uma lona grande para pegar o calor do meio dia e de tarde íamos lá e batíamos com umas taquaras para os grãos saírem da casca. Depois da colheita fomos todos apreciar uma bela churrascada, ofertado pelo Seu Olívio e a dona Juditi.
Alguns ditados do Seu Porch; Esses ditados são:
Mais parado que água de poço.
Mais faceiro que guri de roupa nova.
Mais apertado que pé em sapato novo.
Mais perdido que cusco em tiroteio.Mais ditos populares:
1 - http://mateandosobrerodas.blogspot.com.br/2012/10/ditados-populares-gauchos.html
2- https://tcheloco.wordpress.com/2008/04/25/ditados-populares-gauchos/
3- https://tokdehistoria.com.br/2013/01/16/ditados-populares-e-seus-significados-segundo-cascudo/
Até a próxima se Deus quiser...
Anajá Schmitz