Hoje vamos viajar na poesia e na decoração de lindos blogs que visitei. Quando se fala em tapera me vem a memória a casa da Dona Chinoca e do falecido Dudu. Essa morada era em Solidão-RS, eramos vizinhos. Para ir para praia do Farol da Solidão, tínhamos que passar em frente a casa dela. Ainda está lá a espera de quem passa, uma baita figueira. Sempre parávamos a sombra daquela frondosa árvore para comer figo. Me dava uma tristeza infinita mirar aquele abandono. Como tantos, eles se foram para cidade deixando para traz sua vida no campo, levando na bagagem somente as lembranças. Lá ficou solenemente a história da família que ali viveu, e o restos, abandonados campo afora.
Poesia Tapera de Chico Ribeiro.
Sem porta e sem janelas, da cumeeira,
Tirou-lhe o vento há muito o santa-fé;
É o esqueleto - o que sobrou pra história
Do velho rancho - é o esqueleto em pé!
A dois passos - a clássica figueira,
Com seus poemas de sons, pela ramada;
Lembrando alguém, que vive pela glória
De recordar saudades e mais nada...
E o resto! O resto... é morto, não existe,
O próprio chão da grama se ressente,
Nem um palanque se descobre mais...
Apenas a figueira inda resiste:
- Há de ficar... pra transmitir à gente,
Do extinto rancho, amigo, os funerais!...
http://decordeprovence.blogspot.com.br/2010/08/perfect-mountain-retreat.html
http://www.paginadogaucho.com.br/poes/cr-tap.htm
Até a próxima se Deus quiser...
Anajá Schmitz
http://www.paginadogaucho.com.br/poes/cr-tap.htm
Até a próxima se Deus quiser...
Anajá Schmitz
Emocionante e linda essa postagem, remexeu com lembranças minhas, de pessoas queridas que moravam no campo e tiveram que mudar para a cidade, senti tristeza na época, tb, porque parecia que levavam juntos meus momentos de banho de sanga, de andar pelas marachas e tantas outras coisas boas que embalaram minha infância. As imagens são de sonho, belíssimas. bjos querida Anajá.
ResponderExcluirGosto muito de casas assim, chales e detalhes todos em madeira...gosto do jeito simples e rustico que a madeira proporciona. Lindas as fotos!
ResponderExcluirBeijos Anajá!
CamomilaRosa
Lindo Anajá, você é de uma sensibilidade incrível! Me ancanto sempre que venho aqui visitar você! Beijocas flor!
ResponderExcluirRê Furlan
Olá Anajá um dia desses andando pelas redondezas percebi então,
ResponderExcluirmuitas casas relativamente bonitas abandonadas ou a venda.
Obtive a informação que é muito comum em lugares de sitios os donos vão ficando
muito velhos e os filhos não se interessam pelo lugar então essas casas ficam assim...
a mercê de ladrões, invasões ou apenas o tempo a passar por elas.
É triste, mas mesmo assim no abandono algumas conservam a sua beleza até virarem realmente "taperas".
Belo post, lindas imagens e poesia.
Quanta beleza e sensibilidade e abrir espaço à saudade boa é legal! bjs praianos,chica
ResponderExcluirSabe que até dois anos atrás meus pais moravam no sítio...por conta da violência, já que foram assaltados por lá, vieram morar na cidade deixando para trás as lembranças de uma vida vivida ali naquele lugar!
ResponderExcluirQuantas memórias ficam no passado, quantas estórias ficam nas lembranças!
Mas o importante é viver o hoje com sabedoria adquirida nas vivências passadas e com muita satisfação em estarmos todos juntos e com muita saúde!!!
Beijos Anajá, até mais!
Olá
ResponderExcluirAdoro estas casinhas de madeira,
pena muitas como diz estarem abandonadas.
tenha um feliz dia
bjkas
Una casa que desprende calidez en cada estancia.
ResponderExcluirFeliz semana y besos de las dos
Que pena amiga , deixar um lugar tranquilo desses ...e assim se escreve mais uma história!
ResponderExcluirAs imagens estão lindas!
bom fim de semana ...to indo pro mato! bjss
diria que este desejo de morar assim já perdi...
ResponderExcluirsão realmente lindas mais como sou muitoooooooooooo chata
não sei se conseguiria ter varios empregados.
vou chata sou dificil amiga!
lindas demais...
o desejo já passou.rsrsrsr
beijocas,sejamos gentil.
saudadeeeeeeeeeeeeeeeee
que lembrança gostosa, retirar o figo do pé fresquinho.
ResponderExcluiras imagens são inspiradoras e aconchegantes.
Linda quinta feira!
Anajá, gostei de todas, boa seleção, beijos amiga
ResponderExcluirIsto me lembra muito a casa da minha tia, também lá do sul...que saudade! muito aconchego, calor e tranquilidade por lá! amei...beijos
ResponderExcluirAdoro casas assim de campo, tipo a sua!
ResponderExcluirAdoro histórias e fico emocionada quando ouço a palavra tapera lembra história lembra passado beijos Eliane Lima.
ResponderExcluirAnajá querida,
ResponderExcluirUma bela recordação nos traz uma grande saudade!Amei todas as postagens!Vc tem
muito bom gosto!
Grande beijo
Essa casa é deslumbrante, Anajá!
ResponderExcluirBFDS
Entre as coisas que fazem doer meu coração,pensar em casas deixadas para traz é uma das que mais provocam dor. Fico achando que a casa (que para mim tem alma) fica com saudades da alegria que ela abrigou.
ResponderExcluirAnajá, no teu blog está faltando um atalho para o Pinterest, para podermos guardar as lindas imagens que você publica. Bjo
ResponderExcluirque lindas imagens! amei a postagem. Beijos querida, bom final de semana.
ResponderExcluirSaudade es una palabra en portugués tan sonora, tan bonita como triste. La magia de las palabras.
ResponderExcluirBonita mensagem amiga .....essa palavra" saudade" vive comigo faz anossssssssssss.beijocas.
ResponderExcluirBela poesia e belas fotos. Saudades, nostalgia...fazem parte da vida, são sentimentos que nos preencham nossa alma. bjossss
ResponderExcluirCuan cierta la POESÍA!!! todo tiene su tiempo de caducidad, nada es duradero, incluídos nosotr@s, en fin por el momento a VIVIR, y a comer los higos que vaya produciendo la HIGUERA...
ResponderExcluirBuen fin de semana amiga :)))
Conxita
Sua menina, mais, bela que a tapera é a poesia do Chico, repare... kkkk
ResponderExcluirRealmente que belo poema!
O Sibarita
Lindas imagens para acompanhar o poema!
ResponderExcluirAbraço!
Querida Anajá
ResponderExcluirBelo poema!
Belíssimas fotos!
O que se passa aí,também está a acontecer no nosso Portugal,infelizmente! Há muito local abandonado e por cultivar - nós dizemos:a monte...
Um beijinho
Beatriz